É a Orixá da beleza.
Deusa da fecundidade, do amor e do ouro. Considerada como a protetora dos
ourives. Rainha dos rios, lagos, cachoeiras, regatos e cacimbas. Mamãe Oxum é a
mãe adotiva de Obaluaiyê. É ela quem cuida dos pequeninos (Ibejis) no seu colo
ou na sua cama, nos rios que domina. Irradiante da linha do amor atua na vida
dos seres estimulando os sentimentos de amor, fraternidade e união matrimonial.
Favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material. Em
determinadas culturas da mitologia, ela é considerada a filha de Oxalá e
Yemanjá. Pertencente à linha do Povo D’água, Mamãe Oxum é meiga e dócil, se
apresentando com espelho, leque e a espada. Suas cores são o amarelo dourado,
rosa e azul claro. Seus filhos usam guias de contas amarelo claro ou escuro com
faixa amarela na cintura. Sua oferenda é arroz doce, folha de colônia, pétala
de rosa, cravo e canela. Também são oferendas as velas brancas, azuis e
amarelas; flores, frutos e essência de rosas; champanhe e licor de cereja que
devem ser entregues às margens dos rios, lagos e cachoeiras. Vibra nas energias
irradiadas dos minerais. Relaciona-se ao chacra laríngeo. No sincretismo
religioso simboliza Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora das Graças. O
Orixá que contrapõe é OXUMARÉ. Água de Oxum para lavagem de cabeça (amaci):
água de cachoeira com rosas brancas maceradas e curtidas por três dias. Dia da
semana: terça-feira. É homenageada em 8 de dezembro.
Sincretismo: Nossa Senhora
Aparecida.
Ervas para banho de
descarrego: Erva cidreira, gengibre, camomila, trevo, manjericão, erva
Sta. Maria, calêndula e alfazema.
Amalá para Oxum: 7 velas
amarelas, água mineral,canjica amarela,
melão enfeitado e mel, flor Lirio branco ou amarelo e rosas brancas e amarelas.
Frutas: Melão, laranja doce,
maracujá doce.
Local de entrega: Conga
do terreiro, ao lado de uma cascata, cachoeira, beira do rio.
Saudação: Ora Yê Yê Oxum