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Orixás

São uma das maiores influencias dentro da religião Umbanda acreditamos que são ancestrais Yorubás que protegem a natureza, são todas as energias da natureza vindas da criação de Deus para nos auxiliar. 

Apesar de cada região cultuar diferentes Orixás descreveremos os que cultuamos em nosso Terreiro, as suas datas de comemoração e os arquétipos dos seus filhos. Isto não quer dizer que os outros terreiros estejam fazendo seus cultos erroneamente, cada terreiro tem seus fundamentos. 

Os 9 Orixás que cultuamos em nossa casa, 7 são os que formam as Sete Linhas da Umbanda e 1 Orixá regem a vida e 1 rege a morte.

Saravá Oxalá, Ogum, Iemanjá, Oxóssi, Iansã, Xangô, Oxum, Nanã Buruque e Omulu.

  • OXALÁ

            Representa a paz universal, o amor ao próximo e o perdão eterno aos inimigos. A fé é o atributo principal de Oxalá. Seus filhos usam guias de contas brancas e faixa na cintura branca. Seu símbolo é uma pombinha branca que abre suas asas sobre a humanidade, lançando no coração de cada filho a energia do amor, da união, e da fé. Nos pontos riscados é representado por uma estrela de cinco pontas, pentagrama e o sol. Sua oferenda é canjica branca cozida, que deve ser colocada em um Cumbuca branco ou em cima de ervas, flores de cor branca; 7 velas brancas, frutas, coco verde, pera, uvas verdes, maçã. Os locais para as oferendas são bosques, campinas, praias limpas, jardins floridos, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Sua cor é Branco. Os filhos de Oxalá usam guias de contas brancas de material porcelana e faixa na cintura branca.
Sua saudação na casa é Epá Babá.
Dia da semana sexta.
É homenageado em 15 de janeiro.
Temos filhos de Oxalá.

  • OGUM

            É o Orixá das guerras, das batalhas, das demandas. É o Deus do ferro (ferreiros) da guerra e da tecnologia (engenheiros). Comandante de um numeroso exército que luta para defender os mais fracos e as injustiças sociais. Patrono das artes manuais, cujos utensílios usados são de ferro. Na mitologia africana, Ogum é um homem que deixa a casa de Oxalá para viver aventuras da guerra, pelas quais se sentia bastante atraído. Casou-se com Iansã, passando a habitar entre os homens, sempre envolvido com as grandes batalhas. Ogum pode se manifestar em diversas modalidades, linhas e falanges, conforme o ritual executado: da água, das almas, falanges cruzadas, da terra e da linha dos Caboclos: Ogum Megê, Ogum Naruê, Ogum da Ronda, Ogum Sete Espadas, Ogum Beira Mar e outros. A oferenda para Ogum feijão cozido com dendê, sete pedaços de melancia, 1 manga e amendoim sem casca, 7 velas bicolor branca/vermelhas, cerveja branca, flores diversas como a palma vermelha e cravos, depositados nos campos, caminhos, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Os banhos de Ogum variam de acordo com a necessidade e servem para descarrego, abre gira, desmanche de trabalhos e abertura de caminhos.
Suas cores são vermelho e branco. Os filhos de Ogum usam guias com contas vermelhas cristal de vidro facetada e faixa na cintura vermelha.
Sua saudação na casa é Patacorri Ogunhê.
Dia da semana: terça-feira.
É homenageado em 23 de abril.
Temos filhos de Ogum.

 

  • OXÓSSI

            É o Senhor das Matas das Falanges dos Caboclos, e comandantes dos índios e boiadeiros. Amigo inseparável de Ogum é o Deus das matas e da lavoura, um grande conhecedor da medicina natural. É o Orixá que traz o alimento da fé e do saber religioso para os espíritos menos iluminados como também para os iluminados. É o Guardião dos mistérios da natureza, sendo vegetal de magnetismo irradiante e guardião dos segredos medicinais das folhas. Suas oferendas são, 3 espigas de milho cozidas, abacaxi, laranja, maracujá, melão, mamão. Velas verdes, cerveja Preta ou branca, flores do campo, tudo depositado em bosques e matas, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Seus banhos servem para proteção e prosperidade.
Sua cor é o verde. Os filhos de Oxóssi usam guias de contas verdes e faixa verde na cintura.
Sua saudação na casa é Okê Arô.
Dia da semana: quinta-feira.
É homenageado em 20 de janeiro.
Temos filhos de Oxóssi.

 

  • IEMANJÁ

            É considerada o princípio de tudo no universo. Reina sobre todas as águas do mar e suas areias. Está associada ao elemento feminino, à lua, às marés. Representa a fecundidade, maternidade, ordenação e a emoção. Conhecida como Sereia do Mar e Mãe D’água tem por todo o Brasil e pelo mundo milhões de adeptos que pedem por sua proteção. Protetora de todos aqueles que trabalham no mar e dele tiram seu sustento. É também a Deusa do Equilíbrio, da Ordem e da Maternidade. De temperamento agitado, Iemanjá é igual às ondas do mar: às vezes é violenta, às vezes é tranquila e doce como a brisa do amanhecer. Suas oferendas são, canjica branca, melancia, maça, pera, rosa branca, pêssego, 7 velas azul claras, um copo com água, pode ser oferendado na beira da praia, beiras de rios, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Sua cor é o azul claro. Seus filhos usam guias de contas de cor branca e azul clara, faixa azul clara na cintura.
Sua saudação na casa é Odocya.
Dia da semana: sábado.
É homenageada em 02 de fevereiro.
Temos filhos de Iemanjá

 

 

  • XANGÔ

            Senhor da Justiça, é o Orixá da Pedreira, do Trovão. Protetor dos juízes, advogados, burocratas, Xangô é justo com os justos e violento com os maus. Coordena toda a lei kármica. Senhor da balança universal, aferindo nosso estado espiritual. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, as pedreiras, e as cachoeiras. Xangô é a força coesiva que dá sustentação a tudo. Ele está na natureza como o próprio equilíbrio. Xangô gosta de patrocinar grandes festas com muita comida e bebida. Para o contexto umbandista, Xangô é morador no alto de uma colina, em uma pedreira. Ele carrega o Livro Sagrado (as Escrituras) e as Sete Chaves da Sabedoria. Um leão feroz está sempre ao lado de Xangô. A oferenda de Xangô são 21 quiabos cozidos, farinha de mandioca cozida e azeite de dendê, 7 velas marrom, frutas abacaxi, coco seco, maracujá, melão, mamão, cerveja escura, flores diversas, tudo depositado em uma cachoeira, montanha ou pedreira, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Seus banhos também variam de acordo com a necessidade e servem para proteção, descarrego e justiça (defesa).
Sua cor é o marrom. Seus filhos usam guias de contas marrom e faixa marrom na cintura.
Sua saudação na casa é Kaô Kabecilê
Dia da semana: quarta-feira.
É homenageado em 30 de setembro.
Temos filhos de Xangô

 

  • OXUM

            É a Orixá da beleza. Deusa da fecundidade, do amor e do ouro. Considerada como a protetora das mulheres. Rainha dos rios e cachoeiras. É ela quem cuida dos pequeninos (Erês) no seu colo ou na sua cama, nos rios que domina. Irradiante da linha do amor atua na vida das pessoas no amor principalmente amor próprio, prosperidade e união matrimonial. Favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material. Em determinadas culturas da mitologia, ela é o Orixá mais inteligente e esperta. Pertencente à linha do Povo D’água, Mamãe Oxum é meiga e dócil, se apresentando com espelho. Sua oferenda é canjica branca ou amarela com mel, cravo e canela, 7 velas amarelas, flores lírio ou rosas, frutas melão, maracujá, pêssego, pera, maçã, devem ser entregues às margens dos rios, lagos e cachoeiras, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Sua cor éo amarelo. Seus filhos usam guias de contas amarelo claro ou escuro com faixa amarela na cintura.
Sua saudação na casa é Orâ Yê Yê ô.
Dia da semana: sábado.
É homenageada em 8 de dezembro.
Temos filhos de Oxum.

 

  • IANSÃ

            É a Senhora guerreira representa o movimento, o fogo, ventos e tempestades, comandante dos espíritos, a necessidade de mudança e deslocamento. Representa a rapidez de raciocínio (o raio), a coragem, lealdade, franqueza, transformações materiais, avanços tecnológicos e intelectuais, a luta contra as injustiças. Iansã tem na natureza o domínio sobre os ventos, furacões, tufões, raios, e as chuvas torrenciais. Domina na espiritualidade os eguns, espíritos que não alcançaram suas evoluções. Suas oferendas são 7 velas laranja, 3 espigas de milho cozido com dendê, água mineral, flores rosas, lírios ou palmas laranjas ou amarelas, frutas morango, laranja, maçã, tudo depositado no campo aberto, pedreiras, beira mar, cachoeiras, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Sua cor é o laranja. Seus filhos usam guias de contas laranja com faixa laranja na Sua saudação na casa é Eparrey.
Dia da semana: quarta-feira.
É homenageada em 04 de dezembro.
Temos filhos de Iansã.

 

  • OMULU

           É o Orixá que rege a morte, o desencarne. O instante da passagem do plano material para o plano espiritual. É o guardião divino dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida. Vida que é apenas um estágio no qual devemos adquirir compreensão para evoluir. Omulu/Obaluaê guarda para Zambi todos os espíritos que tiveram sua jornada carnal. Com a morte, muda apenas a vibração, pois o plano de vida passa a ser o espiritual. Omulu/Obaluaê é o fiel depositário do nosso corpo, quando o espírito se desprende dele. É o Orixá da terra (essência telúrica), que nos guarda até que sejamos chamados pelo nosso Senhor, Zambi. De seu ponto de forças nos campos santos (cemitérios), coordena todas as almas após o desencarne, de acordo com a Lei Maior, mantendo-as no cemitério ou encaminhando-as em seus devidos caminhos. Podemos orar a Omulu/Obaluaê para a cura de enfermidades. A oferenda para Omulu são, 7 velas roxo escuro, água mineral, pipoca estourada, rosas, margaridas e crisântemos, frutas coco seco e fruta do conde. Tudo depositado no cruzeiro do cemitério(Kalunga), à beira mar ou à beira de um lago, pode ser feito em casa ou no terreiro.
Sua core é o Roxa. Sua saudação na casa é Atoto.
Dia da semana: segunda-feira.
É homenageado em 16 de agosto.
Não temos filhos de Omulu, cultuamos só em energia.

 

  • NANÃ

             É a Orixá que rege a vida, momento do nosso nascimento ao plano físico (terrestre). Mãe Nanã é a maleabilidade e a decantação, é a calma absoluta, que se movimenta lenta e cadenciada. Essa calma exige silêncio; descarrega e magnetiza o campo vibratório das pessoas, que se modificam, passando a agir com mais ponderação, equilíbrio e maturidade. Maturidade é sabedoria, é o desenvolvimento e o compartilhamento de virtudes, é o uso da razão, com simplicidade, harmonia, equilíbrio, amor e Fé. Nanã é a guardiã das águas profundas, lagos e mares. Nanã Buruquê tem uma dimensão formada por dois elementos, que são terra e água. Ela envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal. Assim, um dos campos de atuação de Nanã é a memória dos seres, adormecendo os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação. São suas oferendas: 7 velas lilás, batata doce roxa com calda de ameixa ou de figo ou mel, uva, figo, ameixa e melão, tudo depositado à beira de um lago ou mangue, flores de cor roxa ou lilas.
Sua cor é o Lilas.
Sua saudação na casa é Saluba.
Dia da semana: domingo.
É homenageada em 26 de julho.
Não temos filhos de Nanã Buruque, cultuamos só em energia.

Mucuiu no Zambi

Que os Orixás abençoem

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